Há dois modos de ser igreja: o modo manutenção e o modo missão
No modo manutenção, igrejas se preocupam com suas estruturas, com seus membros e tentam proteger ao máximo as pessoas de dentro das pessoas de fora.
Esse modo de ser igreja tem uma premissa: precisamos preservar o que temos. A premissa oferece uma decisão prática: a igreja precisa encontrar formas de se proteger, se isolar, cuidar de suas crianças, jovens e mulheres para que não tenham relação com o mundo mal.
Na ânsia de se proteger, a missão da igreja se torna um tipo de atividade de evangelismo com pouco alcance e a preocupação é tão excessiva com a manutenção dos que estão dentro que infelizmente há um processo de envelhecimento e perda de membros.
No modo missão, igrejas se preocupam com pessoas, em servi-las, amá-las e anunciar o evangelho para os de dentro e os de fora. A premissa é outra: precisamos anunciar a salvação, sendo luz e sal para um mundo perdido.
A decisão do modo missão é ser uma igreja que capacita seus membros para viverem como cidadãos do Reino de Deus nas cidades dos homens, comendo e convivendo com os mais diversos tipos de pessoas e levando a eles ao conhecimento de Jesus e oferecendo uma relação com Ele, não somente em palavras, mas por meio de um estilo de vida.
O modo missão produz igrejas vivas, dispostas a viver o evangelho e ativamente vivendo a missão em cada uma de suas decisões, as internas e externas, de tal forma que pessoas se sintam impulsionadas pelo Espírito e atraídas pela igreja para viverem próximas a Jesus e conheçam a transformação que vem dele.